“Arraiallllll.....uooouoo...d’ajudaaaa..... Arraiallllll.....uooouoo...d’ajudaaaa.....”
Ao som da excelente banda Dino, todos se divertiam, cantavam e dançavam no agitado e diversificado Morocha Club.
Tenho dançado demais...essa vida é engraçada né! Nunca fui de dançar, não sei se não gostava ou tinha vergonha. Talvez um pouquinho dos dois, mas ultimamente nada me detêm. Costumo ser o maior dançarino das festas e boates. Calma, não me achem convencido... não estou falando de qualidade, mas de volume e intensidade. Danço do início ao fim com apenas dois ou três refrigerantes e um pouco de água.
Danço um pouco estranho, mas danço. Alguém já ouviu falar em linguagem corporal? A dança é uma maneira fantástica de se comunicar, de se expressar.
Foi uma viagem muito interessante. Uma semana em Arraial d’ajuda com meus irmãos, minhas irmãs (Maiara e a emprestada Amanda), meu pai, minha madrasta e um casal de amigos. Lugar lindo, de beleza privilegiada. Quem observa a lua cheia nascendo e traçando o caminho de prata sobre o mar, ou o sol nascendo de forma intensa no horizonte não tem dúvidas sobre a divina criação. É impossível não perceber o dedo de Deus e adorar sua obra.
Mas os homens também chegaram até Arraial d’ajuda. Hotéis, restaurantes, bares e lojas tomam conta da pequena cidade. Brigam com a natureza por um espaço e Arraial, obra de Deus, se torna uma máquina dos homens. Máquina que produz dinheiro e luxúria.
E Arraial d’ajuda, tão linda de se ver por suas belezas naturais, se torna sombria à medida que a noite nos impede de ver a obra de Deus e as luzes das boates nos mostram as obras dos homens.
Parece bíblico né. Onde há luz há vida, e onde há trevas...
Arraial exibe uma diversidade de nacionalidades....argentinos, chilenos, americanos, finlandeses e é claro, os brasileiros, e em grande parte os mineiros. É muita cultura.
A noite nos oferece diversas opções. Muitos restaurantes e lugares interessantes. A comida é boa e nem sempre cara. E a música é boa, muito boa.
Arraial de noite continua bonito de se ver, mas com o passar das horas torna-se nojento para tocar.
Pessoas são como produtos em prateleiras de supermercado. Todos podem pegar, não necessariamente levar...mas pegar e verificar...isso pode.
É interessante como pessoas tão lindas e agradáveis conseguem quebrar todo seu encanto com muita bebida, cigarro e vulgaridade. E deixam de ser lindas e interessantes.
E o clima é propício para isso, tipo “o que acontece em Arraial fica em Arraial, uhuuu!!!”.
E não me digam que é normal. Não estou julgando ninguém, apenas não quero acreditar que pessoas são como produtos. Eu não acredito nisso e não me submeto a isso.
Apenas gostaria que os pais prestassem atenção nos valores transmitidos aos seus filhos e que os filhos tenham discernimento para fazerem suas escolhas.
Levei um livro de Max Lucado e me comprometi a lê-lo nessa viagem. Fracassei. Li apenas algumas páginas e da minha bíblia apenas alguns versículo. Mas não passaram em branco e vou dividi-los com vocês:
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si.” Romanos (1:20-24)
Aproveitem Arraial d’ajuda, é muito lindo e bom. E não deixem de ir a Trancoso (esse conselho foi dado pela minha prima Carol e valeu a pena mesmo). Mas saibam fazer suas escolhas, ou serão apenas mais um (a) na fantástica prateleira do Arraial.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
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Foi uma questão de opção momentânea...não que eu não tenha meu, como disse minha prima Carol, momento prateleira. Não queria ter, mas tbem tenho....e isso não é agradável. Mas sou fraco e não nego esses momentos.
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