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terça-feira, 23 de março de 2010

Tempo

Qual é o tempo certo?
Tempo de falar ou de calar? Tempo de fazer ou esperar...
Tempo de parar ou de continuar?
Tempo de amar, tempo de mudar...
Quem inventou o tempo?
Às vezes o tempo parece parar...outras vezes ele parece voar e andar mais rápido.
Porque corremos tanto e nunca dá tempo de fazer tudo que queremos fazer?
Tempo, tempo... O tempo passa...
a pele enruga e resseca, o aço estraga, as sensações passam, um coração já não bate mais....
tudo muda, tudo passa....mas nossa alma é eterna e alguns sentimentos nunca passam.
O verdadeiro amor nunca passa. Ele se renova, ele muda e ele se adapta...mas ele continua vivo e nunca passa.
Existem pessoas que se vão cedo demais...estão em outro tempo. Mas tudo é questão desse tal de “tempo”, né! Mais cedo ou mais tarde, todos nós iremos também não é mesmo.
Alguém disse que o tempo é inexorável.
O tempo nos faz mudar, o tempo nos faz caminhar e pensar diferente.
Tempo, tempo...
Nesse tempo tenho sentimentos novos... pessoas especiais me rodeiam, alguém especial me rodeia, está em mim.
O que fazer nesse novo tempo? Tempo em que sentimentos verdadeiros nunca passam, mas se adaptam...e em que novos e verdadeiros sentimentos se apresentam de forma tão intensa.
Mas nesse novo tempo, alguém especial precisa de tempo.
Tempo de novidades...de novos desafios e de muita força.
Deus é o Senhor do tempo...é o meu Senhor...Ele tem o meu tempo em suas mãos. Ele tem tempo para mim, e tem me dado tempo.
Mas tem algo errado...
Onde está o meu tempo para o Senhor, Senhor?
O meu tempo ainda não está certo...faltam pessoas e coisas que preciso fazer.
Existe tempo certo para se dizer “Adeus” ou para se dizer “Te amo”?
Tempo, tempo...

Um comentário:

  1. Olha o que eu achei sobre o tempo...
    Tempo! de Paulo Esdras
    O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo.
    É fingir-se infinito para não o vermos passar
    É fazer-se contar em anos em vez de momentos

    Relógio, despertador, cronômetro, calendário
    Tudo engodo para imaginarmos prendê-lo, controlá-lo

    Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
    Regressivamente, nos impõe a gravidade
    De haver realmente um último grão
    Riscando na areia a nossa fragilidade

    Mas o tempo é imparcial
    Não distingue rico de pobre
    Preto de branco, homem de mulher
    Devora-se sem escolhas

    Matar o tempo é matar-se sem sentido
    Perdê-lo é viver em vão

    Faz-se devagar nos maus momentos
    Depressa quando o queremos

    Ponteiro invisível da vida
    Peça necessária do fim

    A sua fome é insaciável
    A sua vontade é determinante
    A sua procura é unanime

    Se esconde nas sombras que se movem
    Nos objetos que não mais servem
    Nas pessoas que nunca mais vimos
    Na podridão das frutas que não foram colhidas
    Nas lembranças já esquecidas

    Revela-se nas fotos que se desbotam
    Nas cartas que amarelam
    Nas crianças que crescem
    Nas rugas que aparecem

    Deixa-nos a esperança de Pandora
    Nas ações dos que virão
    No nascimento dos rebentos

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