Qual é o tempo certo?
Tempo de falar ou de calar? Tempo de fazer ou esperar...
Tempo de parar ou de continuar?
Tempo de amar, tempo de mudar...
Quem inventou o tempo?
Às vezes o tempo parece parar...outras vezes ele parece voar e andar mais rápido.
Porque corremos tanto e nunca dá tempo de fazer tudo que queremos fazer?
Tempo, tempo... O tempo passa...
a pele enruga e resseca, o aço estraga, as sensações passam, um coração já não bate mais....
tudo muda, tudo passa....mas nossa alma é eterna e alguns sentimentos nunca passam.
O verdadeiro amor nunca passa. Ele se renova, ele muda e ele se adapta...mas ele continua vivo e nunca passa.
Existem pessoas que se vão cedo demais...estão em outro tempo. Mas tudo é questão desse tal de “tempo”, né! Mais cedo ou mais tarde, todos nós iremos também não é mesmo.
Alguém disse que o tempo é inexorável.
O tempo nos faz mudar, o tempo nos faz caminhar e pensar diferente.
Tempo, tempo...
Nesse tempo tenho sentimentos novos... pessoas especiais me rodeiam, alguém especial me rodeia, está em mim.
O que fazer nesse novo tempo? Tempo em que sentimentos verdadeiros nunca passam, mas se adaptam...e em que novos e verdadeiros sentimentos se apresentam de forma tão intensa.
Mas nesse novo tempo, alguém especial precisa de tempo.
Tempo de novidades...de novos desafios e de muita força.
Deus é o Senhor do tempo...é o meu Senhor...Ele tem o meu tempo em suas mãos. Ele tem tempo para mim, e tem me dado tempo.
Mas tem algo errado...
Onde está o meu tempo para o Senhor, Senhor?
O meu tempo ainda não está certo...faltam pessoas e coisas que preciso fazer.
Existe tempo certo para se dizer “Adeus” ou para se dizer “Te amo”?
Tempo, tempo...
terça-feira, 23 de março de 2010
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Olha o que eu achei sobre o tempo...
ResponderExcluirTempo! de Paulo Esdras
O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo.
É fingir-se infinito para não o vermos passar
É fazer-se contar em anos em vez de momentos
Relógio, despertador, cronômetro, calendário
Tudo engodo para imaginarmos prendê-lo, controlá-lo
Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
Regressivamente, nos impõe a gravidade
De haver realmente um último grão
Riscando na areia a nossa fragilidade
Mas o tempo é imparcial
Não distingue rico de pobre
Preto de branco, homem de mulher
Devora-se sem escolhas
Matar o tempo é matar-se sem sentido
Perdê-lo é viver em vão
Faz-se devagar nos maus momentos
Depressa quando o queremos
Ponteiro invisível da vida
Peça necessária do fim
A sua fome é insaciável
A sua vontade é determinante
A sua procura é unanime
Se esconde nas sombras que se movem
Nos objetos que não mais servem
Nas pessoas que nunca mais vimos
Na podridão das frutas que não foram colhidas
Nas lembranças já esquecidas
Revela-se nas fotos que se desbotam
Nas cartas que amarelam
Nas crianças que crescem
Nas rugas que aparecem
Deixa-nos a esperança de Pandora
Nas ações dos que virão
No nascimento dos rebentos